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Guias
7/16/2025

Como calcular corretamente os impostos sobre softwares importados

Evite surpresas: entenda passo a passo como calcular todos os tributos na importação de software no Brasil — ISS, IRRF, CIDE e mais.

 Como calcular corretamente os impostos sobre softwares importados

A globalização do mercado de tecnologia tornou o acesso a soluções internacionais uma rotina no dia a dia das empresas brasileiras. No entanto, se importar um software já parece simples do ponto de vista técnico, o mesmo não pode ser dito quando falamos de tributação. Com legislações em constante mutação e interpretações que oscilam entre esferas federais e municipais, calcular corretamente os impostos sobre softwares importados tornou-se uma tarefa crítica — e frequentemente negligenciada.

É aí que mora o perigo: deixar passar um tributo ou errar no enquadramento pode resultar em autuações, pagamento indevido ou, pior ainda, prejuízos que corroem a margem da operação. Neste guia, vamos esclarecer passo a passo como identificar e calcular os tributos incidentes na importação de softwares, com foco em empresas brasileiras que contratam soluções de fora — sejam elas SaaS, licenças permanentes, customizações ou uso temporário.

O cenário pós-STF: ISS, o novo protagonista da tributação

A grande virada de chave ocorreu em 2021, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu, com repercussão geral, que o licenciamento e a cessão de direito de uso de softwares , de qualquer tipo, estão sujeitos ao ISS (Imposto Sobre Serviços), e não mais ao ICMS, como alguns estados insistiam em defender.

Essa definição colocou fim a um litígio histórico e reclassificou toda a lógica de incidência tributária sobre programas de computador. Softwares de prateleira e customizados passaram a ser tratados, para fins fiscais, como serviços, e não mais como mercadorias. Resultado? ICMS fora da jogada; ISS dentro.

Porém, essa simplificação aparente esconde uma armadilha: os demais tributos não foram alterados — e ainda incidem de acordo com critérios técnicos, financeiros e de origem internacional.

Quem importa, paga. E paga por tudo.

O primeiro princípio é este:

Quando uma empresa brasileira contrata um serviço de software de fora do país, ela se torna responsável por reter e recolher todos os tributos aplicáveis. Isso ocorre independentemente do fornecedor estrangeiro emitir nota, pagar impostos localmente ou estar em regime diferenciado.

Essa responsabilidade recai sobre o tomador do serviço no Brasil, que deve calcular e pagar os tributos com base em regras específicas de importação de serviços. E é justamente aqui que a maioria dos erros acontece: muitos profissionais financeiros subestimam a complexidade da operação.

Vamos destrinchar os principais tributos incidentes.

Os tributos na importação de software (sem transferência de tecnologia)

Imagine que sua empresa vai contratar uma licença anual de um software SaaS de um fornecedor dos Estados Unidos, no valor de R$ 10.000,00. Vamos supor que o pagamento será feito via câmbio, sem transferência de tecnologia, e que sua empresa está no município de São Paulo. Eis os tributos que incidem:

1. IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte

  • Alíquota padrão: 15%

  • Quando aplica-se: Sempre que houver pagamento para o exterior por serviços, incluindo licenciamento de software.

  • Base de cálculo: Pode ser o valor líquido ou "bruto ajustado" (gross-up), dependendo de quem arca com o imposto.

  • Recolhimento: No momento do fechamento do câmbio.

Exemplo:

Se o valor líquido a ser enviado for R$ 10.000, o IRRF será de R$ 1.764,70 (com gross-up).

2. PIS-Importação e COFINS-Importação

  • Alíquotas:


    • PIS: 1,65%

    • COFINS: 7,6%

  • Cálculo com fórmula Z: Esses tributos são calculados sobre o valor da operação com um fator de ajuste para compensar a não cumulatividade (fator Z = 1 / (1 – 0,0165 – 0,076)) ≈ 1,1019.

Exemplo:

Valor da base: R$ 10.000

  • PIS: R$ 1.101,90 x 1,65% ≈ R$ 181,81

  • COFINS: R$ 1.101,90 x 7,6% ≈ R$ 837,44
Empresário preocupado com impostos na importação de softwares estrangeiros
Você sabe quais impostos inidem na importação de Softwares?

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3. ISS – Imposto Sobre Serviços

  • Alíquota: entre 2% e 5%, conforme o município.

  • Incidência: sobre o preço do serviço prestado (ou licenciado).

  • Município de São Paulo: 2,9% para software.

Exemplo:

  • ISS: R$ 10.000 x 2,9% = R$ 290,00

4. IOF-Câmbio

  • Alíquota: 0,38%

  • Base de cálculo: valor da operação cambial.

Exemplo:

  • IOF: R$ 10.000 x 0,38% = R$ 38,00

5. CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico

  • Alíquota: 10%

  • Incide apenas quando houver transferência de tecnologia, know-how, assistência técnica.

  • Não se aplica a simples licenciamento de uso ou SaaS sem transferência de conhecimento técnico.

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Cuidado com o “Gross-Up”: quem paga o imposto?

Aqui está um dos custos ocultos mais comuns. Quando o contrato com o fornecedor estrangeiro prevê que o valor combinado é líquido de impostos, quem arca com os tributos é a empresa brasileira. Neste caso, é necessário recalcular o valor da base considerando o que será “comido” pelo IRRF.

Isso pode gerar um aumento de até 17% no custo final da licença, mesmo que o valor na fatura continue parecendo “estável”.

O grande erro: não considerar o custo total tributário

Esse é o verdadeiro vilão: os custos escondidos. Muitos decisores técnicos (CTOs, Product Owners, PMOs) comparam funcionalidades e preços dos softwares sem incluir os custos fiscais na equação. O resultado? Contratos aprovados com base em um valor ilusório, que no fim das contas é até 30% maior após todos os encargos.

Esse descuido pode inviabilizar a margem de revenda, gerar dor de cabeça na contabilidade e até levar a autuações por recolhimento Quando a CIDE entra em cena

Nem toda importação de software é igual — e entender quando a CIDE se aplica é essencial para evitar surpresas desagradáveis no cálculo dos impostos. A CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) só é devida quando há transferência de tecnologia envolvida no contrato.

Ou seja, se sua empresa estiver importando um software e, junto com ele, receber documentação técnica, acesso ao código-fonte, suporte especializado para customização ou treinamento aprofundado, isso pode configurar uma operação com transferência de tecnologia. E é justamente aí que surge a CIDE, com alíquota de 10% sobre o valor da operação.

Agora, se o contrato for apenas de uso — como ocorre com muitos modelos SaaS, em que não há acesso aos bastidores do funcionamento do sistema — a CIDE não se aplica. O problema é que muitos contratos são redigidos de forma ambígua e acabam despertando a incidência do tributo por interpretação do Fisco. Por isso, a recomendação é que contratos com fornecedores estrangeiros passem por análise técnica e fiscal criteriosa.

Exemplo prático: com ou sem CIDE?

Imagine que sua empresa compra um software estrangeiro por R$ 20.000. Se for uma simples licença de uso, você vai pagar IRRF, PIS, COFINS, ISS e IOF. Mas se, no contrato, estiver prevista qualquer forma de transferência de tecnologia, entra a CIDE.

Nesse caso, além dos outros impostos, será preciso acrescentar 10% sobre o valor bruto, o que representa R$ 2.000 a mais — apenas de CIDE. Esse detalhe pode elevar o custo total da operação para quase R$ 30.000, dependendo do tipo de gross-up adotado para o IRRF.

Como o tipo de contrato influencia a carga tributária

A forma como o contrato com o fornecedor internacional está redigido pode definir não apenas se haverá ou não CIDE, mas também o enquadramento da operação como licenciamento simples, SaaS, venda definitiva ou prestação de serviço técnico. Essa qualificação afeta diretamente quais tributos incidem, e em que base.

Por exemplo:

  • Se o contrato prevê acesso exclusivo ao software, sem acesso técnico profundo, considera-se apenas uma licença de uso, sujeita ao ISS e ao IRRF.

  • Se houver entrega de código-fonte, manuais técnicos detalhados ou suporte para alteração do sistema, o Fisco pode entender que houve transferência de tecnologia — e, portanto, aplicar a CIDE.

  • Se a empresa brasileira revender esse software para terceiros, pode ser caracterizada uma reexportação com faturamento local, sujeita a regras específicas de PIS, COFINS e IRPJ/CSLL conforme o regime tributário adotado.

O que define a tributação não é o nome do contrato, mas o conteúdo e os efeitos econômicos da operação. Por isso, cláusulas mal escritas ou genéricas aumentam o risco tributário — e o custo final.

Softwares de prateleira e customizados: ainda há diferença?

Antes de 2021, havia uma distinção clara na tributação de softwares no Brasil: os softwares de prateleira, vendidos em escala, eram considerados mercadorias e pagavam ICMS, enquanto os softwares customizados eram considerados serviços, tributados pelo ISS.

Tudo isso mudou com a decisão do STF, que unificou o entendimento: independentemente de serem de prateleira ou personalizados, os softwares devem ser considerados serviços para fins de tributação municipal. Com isso, o ICMS deixou de ser aplicável e o ISS passou a ser o único imposto indireto incidente sobre esse tipo de operação.

Mas atenção: isso não significa que a Receita Federal deixou de observar os detalhes da operação. Pelo contrário — hoje, o que diferencia a carga tributária são aspectos como:

  • A existência ou não de transferência de tecnologia (que aciona a CIDE);

  • O modelo de contratação (compra definitiva, licenciamento, SaaS etc.);

  • A forma de pagamento (com ou sem gross-up);

  • O papel da empresa brasileira (usuária final, sublicenciante, integradora etc.).

E quem comercializa software importado?

Até aqui falamos de empresas que contratam software estrangeiro para uso próprio. Mas se a sua empresa revende ou comercializa software importado — como revendedora, integradora ou representante local — a estrutura tributária muda, e muito.

Isso acontece porque, além dos impostos de importação, a empresa passa a precisar considerar o seu regime tributário nacional, que definirá como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS serão aplicados sobre a receita de venda.

Vamos entender isso de forma objetiva:

Se a empresa estiver no Lucro Real:

Esse regime exige apuração contábil completa e detalhada. Ele é obrigatório para empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões, mas pode ser escolhido por qualquer empresa. Nesse modelo:

  • O IRPJ incide sobre o lucro líquido apurado, com alíquota de 15%, e um adicional de 10% sobre o lucro trimestral que exceder R$ 60 mil.

  • A CSLL é de 9%, também sobre o lucro real.

  • O PIS e a COFINS são apurados em regime não cumulativo, com alíquotas de 1,65% e 7,6%, respectivamente, mas permitem descontar créditos de despesas e insumos.

  • O ISS continua sendo devido, conforme a alíquota do município.

É um regime vantajoso para empresas com margem líquida baixa e boa gestão contábil, pois permite compensar tributos e reduzir a carga total.

Se a empresa estiver no Lucro Presumido:

Aqui, a base de cálculo é uma presunção da Receita Federal, baseada na receita bruta. Para atividades de software, a presunção é normalmente de 32% do faturamento, embora em alguns casos possa ser de 12%. Sobre essa base presumida:

  • Aplica-se 15% de IRPJ, com adicional de 10% sobre o excedente trimestral.

  • A CSLL é de 9%.

  • O PIS e a COFINS são cumulativos, com alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente.

  • O ISS é calculado conforme o município.

O Lucro Presumido tende a ser interessante para empresas com margem de lucro alta e estrutura simplificada, mas pode ser oneroso para quem tem despesas elevadas.

Se a empresa estiver no Simples Nacional:

O Simples unifica todos os tributos em uma única guia (DAS), mas não é sempre a opção mais vantajosa para empresas de software.

A principal variável aqui é o Fator R: se a folha de pagamento da empresa representa 28% ou mais do faturamento dos últimos 12 meses, ela entra no Anexo III, com alíquotas mais baixas. Caso contrário, será tributada pelo Anexo V, que possui alíquotas iniciais muito mais altas — começando em 15,5% e podendo passar de 30%, dependendo da faixa de receita.

Empresas com equipe enxuta e baixo custo de pessoal podem acabar pagando muito mais no Simples do que em regimes mais sofisticados. Por isso, simular os cenários é fundamental antes de optar.

O risco oculto da bitributação: IRRF e ISS na mesma operação

Um dos pontos mais negligenciados — e ao mesmo tempo mais críticos — na importação de software é a possibilidade de incidência simultânea de IRRF e ISS sobre o mesmo pagamento. Embora à primeira vista isso pareça um erro ou duplicidade, essa sobreposição é permitida pela legislação brasileira e afeta diretamente o custo da operação.

Funciona assim:

  • O IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) é federal e incide como antecipação do imposto de renda do fornecedor estrangeiro.

  • Já o ISS (Imposto Sobre Serviços) é um tributo municipal, cobrado do contratante no Brasil, com base na prestação de serviços.

Como esses impostos têm naturezas jurídicas distintas, eles podem incidir sobre o mesmo pagamento — e frequentemente incidem. O resultado prático é que, para cada R$ 10.000 pagos a um fornecedor de software no exterior, a empresa brasileira pode arcar com mais de R$ 2.000 apenas nesses dois tributos somados.

A única forma de mitigar esse impacto é com um planejamento contratual e fiscal preciso, feito antes da operação — nunca depois.

A armadilha dos contratos mal redigidos

Boa parte dos problemas tributários na importação de softwares não nasce do produto em si, mas sim de um detalhe muitas vezes negligenciado: o contrato internacional de licenciamento ou prestação de serviço.

Termos ambíguos, cláusulas genéricas e a ausência de especificações técnicas claras podem dar margem à Receita Federal interpretar a operação de forma diferente do que foi intencionado — o que pode levar à aplicação indevida de tributos como CIDE, ou à necessidade de gross-up nos cálculos de IRRF.

Alguns exemplos clássicos de cláusulas que acendem o alerta fiscal:

  1. “Transferência de know-how” ou “documentação técnica” — ainda que não exista entrega de código-fonte, essas expressões sugerem transferência de tecnologia e podem acionar a incidência da CIDE.

  2. “Licenciamento exclusivo ou ilimitado no território brasileiro” — pode ser interpretado como caracterização de estabelecimento no Brasil, elevando a carga fiscal.

  3. Ausência de definição sobre quem arca com os impostos — se o contrato define apenas um valor “líquido”, sem mencionar gross-up, a empresa brasileira pode ser responsabilizada por recolher os tributos sobre um valor bruto não declarado.

  4. Previsão de sublicenciamento ou revenda sem detalhamento — pode alterar o enquadramento da operação para comercialização, exigindo regime tributário compatível.

A recomendação aqui é objetiva: todo contrato com fornecedor estrangeiro de software deve ser revisado por uma equipe especializada em tributação internacional, não apenas pelo departamento jurídico.

Gross-up: o impacto oculto no seu orçamento

Muitos contratos com fornecedores internacionais estabelecem que o valor acordado é líquido de tributos. Isso significa que a empresa brasileira precisa calcular o valor bruto correspondente a esse valor líquido, de forma a garantir que o fornecedor receba exatamente o combinado, mesmo após os descontos obrigatórios de impostos.

Esse processo é chamado de gross-up, e ele tem um impacto brutal no custo da operação.

Vamos simplificar com um exemplo prático:

  • Sua empresa quer pagar R$ 10.000 a um fornecedor no exterior, e o contrato estabelece que esse valor deve ser líquido de impostos.

  • Se o IRRF aplicável for de 15%, não basta calcular 15% de R$ 10.000. É preciso descobrir qual valor bruto, ao ter 15% retido, resultará em R$ 10.000 líquidos.

A fórmula é:
Valor bruto = Valor líquido / (1 – alíquota)
No caso, ficaria:
R$ 10.000 / 0,85 = R$ 11.764,71

Ou seja, sua empresa terá que pagar quase R$ 1.765 a mais apenas para cobrir a retenção. E isso sem considerar os demais tributos (ISS, CIDE, IOF, PIS/COFINS), que também incidem sobre esse valor bruto.

O erro comum é calcular os tributos sobre o valor líquido — e só descobrir o impacto do gross-up quando os valores não batem no fechamento do câmbio.

A armadilha final: confundir imposto com custo operacional

Ao avaliar o custo de um software importado, muitos gestores e decisores técnicos consideram apenas o valor da licença ou da mensalidade. Poucos têm o reflexo de somar os impostos — e menos ainda de calcular o impacto do gross-up, da CIDE e do ISS municipal.

É assim que o software que “custava” R$ 20.000 na proposta internacional, termina custando mais de R$ 30.000 na prática. Esse descompasso afeta não apenas o orçamento do projeto, mas a rentabilidade da operação, o preço de revenda (em caso de comercialização) e até a apuração contábil.

O custo fiscal é parte integrante da aquisição — e deve ser tratado com a mesma seriedade do preço negociado com o fornecedor.

A Nexwave como guia seguro nesse labirinto fiscal

Ao longo deste artigo, detalhamos as principais armadilhas tributárias da importação de software: desde a incidência simultânea de IRRF e ISS, até o impacto oculto do gross-up e a CIDE por cláusulas mal redigidas.

Para empresas que atuam com tecnologia e inovação, essas decisões não podem ser tomadas de forma isolada ou reativa. Elas exigem planejamento, conhecimento técnico e acompanhamento contínuo das mudanças regulatórias.

E é exatamente por isso que a Nexwave existe: para que nenhuma empresa brasileira perca competitividade por causa de tributos ocultos ou erros contratuais. Atuamos como facilitadores da operação, e não como mais um custo no processo.

O que você precisa saber antes de importar software estrangeiro

Ao final desta leitura, fica claro que importar software vai muito além de fechar um contrato com um fornecedor global e processar um pagamento via câmbio. Cada cláusula contratual, cada escolha de regime tributário, cada omissão técnica tem impacto direto — e às vezes brutal — sobre a carga fiscal da operação.

Relembrando os principais pontos:

  • Todos os softwares, sejam SaaS ou licenças definitivas, customizados ou de prateleira, estão sujeitos ao ISS, e não mais ao ICMS.

  • Tributos federais como IRRF, PIS, COFINS, IOF e, em alguns casos, CIDE também se aplicam à importação.

  • O contrato internacional é a peça-chave para definir corretamente a natureza da operação e evitar riscos de autuação.

  • O gross-up pode elevar os custos em até 20% — e precisa ser considerado já na fase de negociação com o fornecedor.

  • O regime tributário da empresa — Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real — impacta diretamente o custo final e a viabilidade da comercialização.

Não é raro encontrar empresas que fazem tudo certo tecnicamente (negociam bem, escolhem o melhor software, implementam rápido) e mesmo assim perdem margem ou ficam vulneráveis à fiscalização por terem ignorado as regras fiscais envolvidas.

O "vilão" do custo invisível: os tributos silenciosos

Custos invisíveis são, por definição, aqueles que você não enxerga — até que eles apareçam na fatura da Receita Federal. O problema é que, no Brasil, boa parte desses custos está disfarçada em siglas: IRRF, CIDE, ISS, PIS, COFINS, IOF...

Juntos, esses tributos representam uma camada oculta de até 40% sobre o valor contratado, dependendo do tipo de contrato e da natureza do software. E o que é pior: essa carga fiscal pode ser legalmente evitável, desde que o processo de contratação seja estruturado corretamente.

A diferença entre pagar caro e pagar mal

Essa é a mensagem que você precisa guardar: o problema nem sempre é o preço do software. É a forma como ele é contratado.

Empresas que não se preparam pagam mal, não caro. Elas pagam:

  • ISS que poderia ser reduzido com um contrato bem formulado;

  • CIDE que poderia ser evitada se o fornecedor não entregasse documentação técnica desnecessária;

  • Gross-up que poderia ser compartilhado com o parceiro, se negociado corretamente;

  • PIS/COFINS acumulativos, quando o Lucro Real permitiria compensação.

A Nexwave entende esse cenário, porque vive nele todos os dias.

O próximo passo lógico

Se sua empresa lida com softwares internacionais — seja para uso interno, integração, revenda ou customização — você precisa de uma estrutura tributária sólida, um contrato bem desenhado e uma estratégia de nacionalização compatível com seus objetivos.

Ignorar esse planejamento hoje é arriscar comprometer o seu resultado amanhã.

Por isso, a recomendação é simples:

Converse com quem entende profundamente da tributação de tecnologia. Com quem já desenhou operações para as principais plataformas SaaS do mundo. Com quem respira cloud marketplaces, software licensing e nacionalização inteligente todos os dias.

Converse com os especialistas da Nexwave agora.

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