Se sua empresa depende de ferramentas digitais para operar, inovar ou escalar, é bem provável que parte — ou até a totalidade — das soluções utilizadas venha de fora do Brasil. Plataformas de CRM, automação de marketing, ERPs, servidores em nuvem, inteligência artificial, design, gestão de dados... praticamente todo tipo de software corporativo estratégico está disponível apenas via pagamento internacional.
A tendência não é recente, mas se intensificou com a aceleração digital. Nos últimos anos, o mercado brasileiro testemunhou uma explosão no consumo de softwares estrangeiros — impulsionado tanto pela busca por eficiência operacional quanto pela pressão competitiva. Com isso, empresas de todos os portes enfrentam uma realidade inevitável: precisam pagar em dólar, euro ou outras moedas fortes para acessar tecnologias críticas.
Mas há um problema. Embora a compra de software no exterior tenha se tornado prática comum, a forma como as empresas brasileiras realizam esses pagamentos muitas vezes é desvantajosa.
O uso automático do cartão de crédito internacional, por exemplo, pode parecer prático, mas costuma esconder custos ocultos: IOF elevado, câmbio turismo e taxas de conversão. Soma-se a isso a falta de controle fiscal e a dificuldade de conciliar esse tipo de despesa nos processos contábeis e tributários da empresa.
É nesse ponto que o tema se torna estratégico. Optar por métodos de pagamento mais eficientes — como plataformas de câmbio especializadas ou estruturas de nacionalização fiscal — pode gerar economia direta, facilitar o compliance tributário e aumentar a previsibilidade financeira. Isso significa pagar menos, de forma mais segura e com menos riscos jurídicos.
Neste guia, você vai entender:
Se você é CFO, controller, founder, líder de compras ou tecnologia, este conteúdo foi pensado para você. Ao final, sua empresa estará mais preparada para fazer escolhas conscientes sobre como contratar e pagar tecnologias globais com mais inteligência.
A contratação de software internacional é tecnicamente uma operação de importação de serviços. Isso significa que, para além da transação cambial, existe um conjunto de obrigações acessórias, impostos e riscos jurídicos que precisam ser observados. O problema é que muitas empresas ainda tratam esse processo de forma simplificada — e acabam pagando mais do que deveriam ou descumprindo regras fiscais sem perceber.
A seguir, analisamos os métodos de pagamento mais comuns no mercado, com seus respectivos pontos de atenção:
O uso de cartões de crédito internacionais é a opção mais comum entre startups, agências e empresas de tecnologia que contratam ferramentas SaaS (Software as a Service). Em poucos cliques, a compra é feita e o acesso ao software liberado. No entanto, essa simplicidade cobra um preço.
Impactos financeiros e tributários:
Para quem ainda pode fazer sentido:
Empresas pequenas, com volume baixo de compras e foco em agilidade imediata, desde que estejam cientes dos custos extras envolvidos.
A transferência bancária tradicional, via código SWIFT, é outro método utilizado — principalmente por empresas de médio e grande porte que possuem relacionamento com bancos de câmbio.
Vantagens:
Desvantagens:
Tributação envolvida:
Ao realizar uma transferência internacional para pagamento de software, incidem tributos como IRRF (15% a 25%, dependendo do país), PIS e COFINS-importação, além da possibilidade de ISS quando o software for caracterizado como serviço. O correto enquadramento fiscal depende da natureza do contrato e da jurisdição envolvida.
Nos últimos anos, surgiram soluções digitais que funcionam como “plataformas de câmbio corporativo”. Nelas, é possível realizar transferências internacionais com menos burocracia e custos muito mais baixos — inclusive com suporte ao compliance fiscal e regulatório.
Como funcionam:
Empresas como Remessa Online for Business, Bexs Banco e outras fintechs de câmbio permitem que você:
Vantagens concretas:
Contratar software internacional vai além do simples câmbio. Para empresas brasileiras, há uma camada essencial que precisa ser tratada com precisão: a tributação. Ignorar ou interpretar de forma errada os encargos fiscais pode levar a autuações, perda de dedutibilidade e até riscos jurídicos.
A seguir, explicamos os principais impostos que incidem sobre a importação de softwares e as diferenças entre os tipos de contrato.
A base legal para a tributação da importação de software vem do entendimento da Receita Federal, das secretarias municipais e da jurisprudência dos tribunais. Em resumo, a classificação fiscal depende de dois critérios principais:
São sistemas padronizados, fornecidos em larga escala e sem personalização. Exemplos: Microsoft 365, Figma, Trello, Canva, Adobe Creative Cloud.
Tributação:
Envolve desenvolvimento específico para o cliente, como sistemas internos, integrações personalizadas, dashboards de BI, entre outros.
Tributação:
Importante: Em ambos os casos, é necessário registrar o contrato de importação e, quando aplicável, o RDE-ROF junto ao Banco Central.
Quando uma empresa brasileira paga um software com cartão de crédito ou transferência bancária sem o devido registro contratual e contábil, os seguintes riscos surgem:
Além disso, caso o fornecedor esteja localizado em paraísos fiscais ou em países sem acordos com o Brasil, o IRRF pode ser majorado para 25%.
Uma solução cada vez mais adotada por empresas brasileiras é a nacionalização de software, especialmente quando o fornecedor internacional tem relacionamento próximo com o contratante.
O fornecedor internacional opera por meio de um parceiro no Brasil — seja uma subsidiária, uma revenda autorizada ou um veículo de representação fiscal. Esse parceiro emite notas fiscais em reais e recolhe os tributos localmente.
Vantagens da nacionalização:
Atenção: essa estrutura precisa ser bem planejada para não configurar simulação fiscal. É essencial que o intermediário tenha substância jurídica e opere com base contratual legítima.
Se sua empresa realiza pagamentos de software no exterior ou pretende começar, siga estas orientações:
Contratar software internacional não precisa ser sinônimo de complexidade. O segredo está em tratar o pagamento como uma operação estratégica — e não apenas operacional. Ao adotar os métodos certos, registrar adequadamente os contratos e buscar apoio especializado quando necessário, sua empresa pode:
Num cenário em que a tecnologia define a competitividade das empresas, estruturar bem a forma como você contrata e paga por ela não é detalhe — é prioridade.
Na nova economia digital, empresas que dominam sua estrutura de custos e reduzem passivos fiscais têm uma vantagem real sobre a concorrência.
O pagamento de softwares no exterior não precisa ser uma dor de cabeça: pode se tornar uma alavanca de eficiência e geração de valor. E com a Nexwave, essa transformação é possível, segura e comprovada.
Se a sua empresa utiliza ou pretende utilizar softwares internacionais, agora é o momento ideal para reestruturar seu modelo de pagamento e aproveitar os benefícios da nacionalização de fatura.
Quer reduzir seus custos com softwares internacionais e proteger a saúde financeira da sua empresa?
Converse agora com um especialista da Nexwave e descubra como a nacionalização de fatura pode transformar seu processo de contratação de tecnologia.
Lorem ipsum dolor sit amet consectetur. Et ullamcorper morbi lectus fermentum viverra malesuada consequat.